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  • Foto do escritorDr. Huber Vasconcelos

Classificações da terapia gênica



A terapia gênica pode ser classificada conforme o seu mecanismo de ação. Grande parte das técnicas utilizadas em genética ocular usa um vetor viral capaz de fazer a transfecção celular e promover a alteração do material genético.


As principais formas de terapia gênica que vem sendo usadas nos mais relevantes estudos pré-clínicos e clínicos são: • Terapia Gênica por aumento da expressão (gene augmentation): é o tipo mais usado em humanos até o momento. Ao adicionar um material genético na célula-alvo, ocorre o aumento da expressão proteica com os mais variados fins bioquímicos naquela determinada célula/tecido. • Terapia Gênica por edição (gene editing): nesta forma de terapia gênica, a alteração do DNA da célula-alvo ocorra por inserção, deleção ou substituição de uma sequência de DNA específica. A edição gênica por ser realizada por três principais formas, sendo elas: Zinc finger nucleases (ZFNs), Nucleases com efetores do tipo ativador transcricional (transcription activator-like effector nucleases – TALENs) ou agrupados de curtas repetições regularmente interespaçadas (clustered regularly interspaced short palindromic repeats – CRISPR). • Terapia gênica por inativação ou inibição (gene inactivation or inhibition): o foco deste tipo de terapia é inativar uma proteína anormal, secundária à mutação que gere ganho de função. Neste caso, além dos métodos usados também na terapia por edição, também pode ser usado um RNA de interferência (RNAi). • Terapia gênica por toxicidade seletiva (selective toxicity): essa forma leva à degradação do gene alvo, sendo de grande interesse para a oncologia. • Terapia gênica por oligonucleotídeos anti-senso (Antisense oligonucleotides – AONs/ASOs): utiliza um oligonucleotídeo de RNA de duas formas principais. Numa delas, ele se liga em região específica do pré-RNA mensageiro, modulando o processo de splicing e gerando um RNA mensageiro saudável. Na outra forma de ação causa a degradação do RNA mensageiro formado por um alelo com mutação através da estimulação do RNase-H. Nos próximos artigos, vou explicar cada uma destas formas, detalhando o seu funcionamento e as principais formas de aplicação.


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