Nos últimos anos, várias pesquisas visaram o desenvolvimento de implantes artificiais relacionados à oftalmologia. O intuito é trazer uma alternativa para os mais diversos tipos de problemas de visão que afetam as pessoas em todo o mundo.
Um desses projetos é o sistema de prótese ocular/chip de retina. Esse sistema é capaz de estimular a retina em pacientes com doença degenerativa da retina externa em fase terminal e visa salvar a visão rudimentar, tais como percepção de luz.
O aparato consiste em uma matriz de eletrodos implantada cirurgicamente que fornece estimulação elétrica para a superfície da retina. Os sinais elétricos são iniciados por uma unidade externa composta por uma unidade de videoprocessamento e uma câmera montada em um óculos.
Os sinais elétricos gerados são enviados para o cérebro onde são formadas as imagens.
Existem alguns sistemas aprovados para uso nos EUA (Argus II) e na Europa (Alpha IMS)
Existem alguns desafios para o uso dessas próteses e aplicação em larga escala em pacientes. Identificar pacientes adequados, dominar a técnica cirúrgica, entender os efeitos dos implantes cronicamente e os custos envolvidos são alguns dos obstáculos.
O chip de retina é uma alternativa para tratamento de pacientes com degeneração retinianas avançadas e o desenvolvimento das tecnologias aplicadas tornaram essa opção cada vez mais uma realidade.
Esse chip serve pra quem tem amaurose congênita ?